Google aceita regras da UE: gigante da tecnologia assina código de conduta para combater desinformação
Google assina código da UE contra desinformação

Eis que o Google, aquele gigante que a gente usa pra tudo — desde receitas de bolo até pesquisas acadêmicas — resolveu entrar no jogo da transparência. Na terça-feira (30), a empresa deu um passo que muita gente tava torcendo pra acontecer: assinou o tal Código de Conduta contra Desinformação, criado pela União Europeia.

Não foi um "assina aqui" qualquer. A coisa tem peso. A UE, que anda mais preocupada que mãe de adolescente com esse negócio de fake news, bolou um conjunto de regras pra tentar frear a enxurrada de mentiras que rola na internet. E o Google topou jogar limpo.

O que muda na prática?

Pra começar, a empresa vai ter que:

  • Mostrar a fonte da grana por trás de anúncios políticos (nada de financiamento obscuro)
  • Diminuir a visibilidade de conteúdos duvidosos (aquele meme mentiroso vai sumir do feed)
  • Criar ferramentas pra usuários denunciarem bobagens (tipo botão de "isso é furada")

Mas calma lá! Isso não significa que o Google vai virar o "tio chato" da internet. A ideia é equilibrar a liberdade de expressão com a responsabilidade — coisa que, convenhamos, tá difícil até no churrasco de família.

E no Brasil?

Enquanto a Europa avança nessa regulamentação, aqui a gente ainda tá no "cada um por si". Será que essa iniciativa do Google pode influenciar outras plataformas por essas bandas? Difícil dizer. O que sabemos é que, só no ano passado, o Fact-Checking do Google analisou mais de 50 mil afirmações no país — e quase metade era lorota.

Ah, e tem um detalhe curioso: essa não é a primeira vez que o Google dança conforme a música da UE. Em 2018, eles já tinham assinado uma versão preliminar do código. Mas agora, com as novas regras do Digital Services Act, a cobrança ficou mais pesada. Quem descumprir pode levar multa de até 6% do faturamento global. Ouch!

No fim das contas, parece que as big techs estão percebendo que o faroeste digital tem dias contados. Resta saber se essas medidas vão realmente frear as fake news ou se os malandros da desinformação já estão bolando novas artimanhas. Como diria meu avô: "de boas intenções, o algoritmo está cheio".