
Paris está fazendo barulho — e não é só por causa dos protestos habituais. Dessa vez, o alvo é a plataforma X (aquela que a gente ainda teima em chamar de Twitter) e seu dono, o bilionário excêntrico Elon Musk. A França, com aquele jeito savoir-faire típico, soltou um comunicado bombástico defendendo que a Justiça deve agir sem pressões políticas. E olha que o caso é espinhoso.
O que está pegando?
O Ministério das Relações Exteriores francês — sim, aqueles mesmos que cuidam de vinhos e direitos humanos com igual maestria — deixou claro: investigações judiciais não são balcão de negócios. A fala veio após a União Europeia abrir um processo contra o X por suspeita de falhas no combate a conteúdo ilegal, incluindo discurso de ódio e desinformação. Musk, como sempre, rebateu com piadinhas no próprio X. Mas a França? Nem ligou.
"A independência da Justiça não é negociável", disparou um porta-voz do governo, num tom que deixou claro: não adianta tentar influenciar magistrados com foguetes ou memes. O caso lembra aquela tia que não aceita brincadeira quando o assunto é sério — e Paris, convenhamos, está pouco se lixando para os chiliques do "Chefe Twitt" (como Musk é chamado por críticos).
Por que isso importa?
- A UE pode multar o X em até 6% do faturamento global se provar descumprimento das novas regras digitais
- Musk alega "censura" — mas a França rebate que liberdade não inclui espalhar ódio
- O caso testa até onde plataformas podem ir sob o argumento de "autonomia empresarial"
Curiosamente, enquanto isso, usuários brasileiros do X reclamam que a rede virou terra sem lei — com perfis neonazistas ressurgindo e ataques racistas pipocando. Será que o caso francês pode criar um precedente mundial? Bom, pelo menos já deixou claro uma coisa: quando o assunto é lei, nem bilionários escapam. E a França, bem... continua sendo a França.