
Imagine segurar nas mãos um telefone de disco ou um celular que pesava quase um quilo. Pois é, esses "trambolhos" que hoje parecem peças de ficção científica estão expostos no Museu das Telecomunicações, um verdadeiro baú de tesouros da evolução tecnológica.
Localizado no coração do Piauí, o museu é como uma máquina do tempo — só que sem os efeitos especiais de Hollywood. De aparelhos que ocupavam paredes inteiras até os smartphones que cabem no bolso, cada peça conta uma história. E que história!
Do telégrafo ao 5G: a revolução em exposição
Quem diria que aqueles códigos estranhos do telégrafo dariam lugar às videochamadas em alta definição? O museu mostra essa transformação de um jeito que até seu avô — que ainda insiste que "no meu tempo era melhor" — vai se surpreender.
- Telefones de madeira que parecem saídos de um filme de época
- Rádios que eram o centro das casas brasileiras
- Os primeiros celulares — ou melhor, "tijolos com antena"
E tem mais: uma seção inteira dedicada às "gambiarras tecnológicas" que fizeram sucesso no Brasil. Quem nunca usou um orelhão, não é mesmo?
Não é só nostalgia
O museu vai além dos aparelhos antigos. Ele mostra como essas invenções mudaram a forma como nos relacionamos. Lembra quando marcar um encontro era algo definitivo — sem chance de enviar "tô atrasado" pelo WhatsApp?
"A gente quer que os visitantes entendam que tecnologia não é só botão e tela", explica um dos curadores. "É sobre pessoas se conectando, mesmo quando estão longe."
Para quem é o passeio?
Desde crianças que nunca viram um disquete até adultos que guardam saudades do "tu-tu-tu" da internet discada, o museu tem algo para todos. E olha que nem precisa ser nerd para se divertir!
Ah, e tem uma área interativa onde você pode tentar decifrar códigos Morse ou experimentar como era fazer uma ligação nos anos 70. Prepare-se para rir (ou se frustrar) com a tecnologia do passado.
O museu fica aberto de terça a domingo, com ingressos a preços populares. Uma dica? Leve seus pais ou avós — a chance de eles dizerem "nossa, como as coisas mudaram!" é de aproximadamente 100%.