
O clima esquenta no tabuleiro geopolítico, e dessa vez o estopim veio de onde menos se esperava: um ex-ministro bolsonarista dando pitaco no jogo de xadrez entre Lula e o ex-presidente americano Donald Trump.
Ciro Nogueira, que já comandou a Casa Civil, soltou o verbo em entrevista — e não foi com meias palavras. "Tá na hora do presidente parar de lacrar e começar a jogar o jogo da diplomacia de verdade", disparou, referindo-se às recentes trocas de farpas entre Lula e Trump.
O que exatamente aconteceu?
Para quem tá por fora da treta: Trump disparou críticas ao governo brasileiro durante um comício nos EUA. Lula, como não poderia deixar de ser, rebateu no estilo que já virou marca registrada — com ironia afiada e um toque de provocação.
Só que, segundo Ciro, esse estilo "esquentadinho" pode sair caro. "Tem horas que é melhor engolir sapo do que virar meme internacional", filosofou o ex-ministro, numa clara alusão ao risco de o Brasil virar piada nas redes globais.
Os dois lados da moeda
- Time Ciro: Defende que relações internacionais são como partida de pôquer — às vezes vale mais a discrição que o holofote
- Time Lula: Acredita que autenticidade vale mais que protocolo, mesmo que isso signifique algumas faíscas
E no meio disso tudo, uma pergunta que não quer calar: será que o Brasil tá ganhando ou perdendo com esse cabo-de-guerra midiático? Ciro, claro, tem sua opinião: "Política externa não é reality show, por mais divertido que seja assistir".
Detalhe curioso: o timing da crítica não poderia ser mais interessante. Enquanto isso, nos corredores do Planalto, assessores sussurram sobre a necessidade de "dosar o tom" — especialmente com as eleições americanas se aproximando a passos largos.
Uma coisa é certa: nesse jogo de egos e narrativas, o Brasil parece ter virado peça num tabuleiro muito maior do que imaginávamos. E como diria o velho ditado: quando os elefantes brigam, quem se machuca é o gramado...