Meta lança campanha para responsabilizar Apple e Google pelo acesso de jovens a conteúdos nocivos
Meta cobra Apple e Google por proteção a jovens

A Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, está liderando uma campanha pública para pressionar as gigantes da tecnologia Apple e Google a assumirem maior responsabilidade pelo acesso de jovens a conteúdos potencialmente prejudiciais em suas plataformas.

O cerne da controvérsia

Segundo a Meta, as lojas de aplicativos da Apple (App Store) e da Google (Play Store) desempenham um papel crucial no ecossistema digital, mas não estão fazendo o suficiente para proteger os usuários mais jovens. A empresa argumenta que, como gatekeepers dessas plataformas, Apple e Google deveriam implementar medidas mais robustas de verificação de idade e controle parental.

Os argumentos da Meta

Em comunicados recentes, a Meta destacou que:

  • As lojas de aplicativos são o ponto de entrada para a maioria dos serviços digitais
  • Os sistemas atuais de verificação de idade são facilmente burláveis
  • Ferramentas de controle parental deveriam ser obrigatórias em todos os apps
  • As plataformas precisam de maior transparência sobre algoritmos que recomendam conteúdo

O contexto regulatório

Esta campanha ocorre em meio a crescentes pressões regulatórias globais sobre empresas de tecnologia, especialmente no que diz respeito à proteção de menores online. No Brasil, projetos de lei sobre segurança digital infantil estão em discussão no Congresso.

Possíveis impactos

Se bem-sucedida, a iniciativa da Meta poderia:

  1. Forçar mudanças nas políticas das lojas de aplicativos
  2. Estabelecer novos padrões para proteção de menores online
  3. Redefinir responsabilidades na cadeia de valor digital

Especialistas em tecnologia afirmam que este movimento reflete uma estratégia mais ampla da Meta de compartilhar responsabilidades em um ambiente regulatório cada vez mais desafiador.