
Imagine só: você tá na rua, distraído com a vida, e de repente — puf! — seu celular some. Roubo ou furto? Agora, o governo federal criou uma ferramenta que pode te ajudar a descobrir o paradeiro do seu querido (e caro) aparelho.
A partir desta segunda-feira (14/07), qualquer cidadão pode acessar um cadastro unificado para verificar se aquele smartphone que você comprou por um preço "muito bom" não veio, digamos, de fontes duvidosas. A medida chega pra tentar frear o comércio ilegal que movimenta milhões por ano no país.
Como vai funcionar na prática?
O sistema é mais simples do que parece — e olha que a gente tá falando de coisa do governo, hein? Basta digitar o número IMEI (aquele código único de cada aparelho) no site do Ministério da Justiça. Em segundos, você descobre se o dispositivo foi reportado como roubado ou furtado.
E tem mais:
- Consulta gratuita 24 horas por dia
- Integração com operadoras e fabricantes
- Atualização em tempo real dos registros
"É como um CPF para celulares", brincou um técnico do ministério, que preferiu não se identificar. Só que, neste caso, o número pode significar a diferença entre levar pra casa um aparelho legal ou um problema das grandes.
E se der positivo?
Aí, meu amigo, a coisa complica. O sistema não vai localizar seu celular roubado — até porque isso seria milagre — mas pelo menos você fica sabendo se está comprando gato por lebre. E olha que, segundo estatísticas não oficiais, cerca de 40% dos aparelhos no mercado paralelo têm origem duvidosa.
Ah, e detalhe importante: o cadastro também serve pra quem quer vender o próprio celular. Nada melhor do que poder provar que seu dispositivo tá limpo, né?
Enquanto isso, nas ruas das grandes cidades, os ladrões de celular devem estar torcendo o nariz. Afinal, fica mais difícil passar a perna nos outros quando qualquer um pode checar a procedência do aparelho com alguns cliques.