
Parece que o WhatsApp está dando adeus ao seu aplicativo nativo para Windows — pelo menos da forma como conhecemos. A Meta, dona do aplicativo de mensagens, decidiu encerrar o suporte à versão desktop tradicional, substituindo-a por uma solução baseada na web. E aí, será que isso vai facilitar ou complicar a vida dos usuários?
Segundo fontes próximas ao desenvolvimento, a mudança já está em fase avançada. O novo WhatsApp para Windows será, na prática, uma "embalagem" da versão web, usando tecnologia Electron — a mesma que sustenta apps como o Discord e o Slack. Não é exatamente uma novidade no mundo tech, mas certamente vai dar o que falar.
O que isso significa na prática?
Para o usuário comum, a diferença pode passar despercebida — ou não. A interface promete ser praticamente idêntica, mas há detalhes que podem fazer falta:
- Performance: Apps nativos geralmente são mais leves e rápidos. Será que a versão web conseguirá manter o mesmo desempenho?
- Notificações: Alguns usuários relatam que as notificações da versão web podem ser menos confiáveis.
- Offline: O aplicativo atual permite certas funcionalidades sem internet. Isso pode mudar.
Por outro lado, a mudança traz vantagens — principalmente para a Meta. Manter uma única base de código (a versão web) significa atualizações mais rápidas e menos dor de cabeça com compatibilidade. "É a velha história: menos versões para cuidar, menos problemas para resolver", comenta um desenvolvedor que prefere não se identificar.
E os usuários de Mac?
Curiosamente, enquanto o Windows perde o app nativo, a versão para macOS continua firme e forte. Aparentemente, a Apple ainda merece um tratamento especial — ou será que essa mudança está por vir também?
O prazo para a transição completa ainda não foi divulgado oficialmente, mas os sinais sugerem que será em breve. Usuários da versão beta já reportam mensagens incentivando a migração para o novo modelo. Resta saber se a experiência será tão boa quanto prometem.
Uma coisa é certa: o mundo da tecnologia nunca para de girar. E nós, usuários, temos que nos adaptar — querendo ou não.