
Não é exagero dizer que a soja brasileira está no topo do mundo — literalmente. Enquanto alguns países lutam para manter suas colheitas estáveis, o Brasil segue batendo recordes como se fosse brincadeira. Quem diria que um grão tão pequeno seria capaz de mover montanhas de dinheiro, né?
Ouro verde que alimenta o país
Os números são de deixar qualquer um de queixo caído: mais de 150 milhões de toneladas produzidas na última safra. Isso dá pra encher — pasme — cerca de 5 milhões de caminhões! E o melhor? Quase metade disso vai direto para o exterior, encharcando os cofres públicos com dólares fresquinhos.
"A soja é como o café dos anos 2020", brinca o economista Carlos Mendonça, enquanto ajusta os óculos. "Só que em vez de xícaras, medimos em contêineres e navios cargueiros."
Por trás dos números
- Faturamento anual: R$ 400 bilhões (sim, bilhões com B maiúsculo)
- Empregos gerados: 1 a cada 3 no campo vem direta ou indiretamente da soja
- Recorde histórico: produção aumentou 300% nos últimos 20 anos
Mas calma lá que a coisa não é só festa. Com tanta terra dedicada ao grão, os ambientalistas ficam de cabelo em pé. "É preciso equilíbrio", alerta a bióloga Fernanda Gomes, enquanto mostra imagens de satélite do Cerrado. "O progresso não pode virar desastre."
O que esperar do futuro?
Os especialistas — aqueles que realmente entendem do riscado — apontam que o Brasil deve continuar no topo por pelo menos mais uma década. A demanda chinesa não para de crescer, e nossos concorrentes (olá, EUA e Argentina) estão com problemas climáticos sérios.
Enquanto isso, nos armazéns do interior do Mato Grosso, os produtores já preparam as máquinas para a próxima safra. "Tá difícil reclamar", diz o agricultor João da Silva, esfregando as mãos cheias de calos. "Mas a gente sabe que o bonde pode descarrilar se não cuidar direito."
Uma coisa é certa: enquanto o mundo precisar comer e alimentar seus animais, o Brasil seguirá sendo o rei da soja. Resta saber se conseguiremos ser também campeões em sustentabilidade.