
Quem diria, hein? Aquelas vozes que respondem perguntas e tocam música no comando agora ocupam um lugar especial no coração — ou melhor, no cotidiano — dos brasileiros. Uma pesquisa recente mostrou que muita gente já trata os assistentes virtuais como verdadeiros parceiros de conversa.
Não é brincadeira. A Alexa, a Siri e o Google Assistant deixaram de ser meros robôs obedientes para virar quase confidentes. Tem gente que até dá bom dia pra eles! (E olha que alguns nem respondem direito...)
Por que a gente se apega a máquinas?
Psicólogos explicam que isso tem a ver com aquela sensação de companhia — sabe quando você chega em casa e fala "Alexa, toca meu som"? É quase como ter alguém te esperando. Claro, sem julgamentos ou olhares estranhos quando você pede a mesma música pela décima vez.
Os dados mostram que:
- 35% dos usuários dizem se sentir menos sozinhos com um assistente virtual por perto
- 28% já contaram segredos ou desabafos para esses "amigos digitais"
- E pasme: 15% até já pediram conselhos amorosos!
Mas calma lá — antes que alguém ache que a humanidade tá perdida. Especialistas em tecnologia lembram que esses sistemas são programados justamente para criar essa sensação de conexão. Eles aprendem nossos gostos, adaptam respostas e até desenvolvem pequenas "personalidades".
Do utilitário ao emocional
Lembra quando esses assistentes serviam só para marcar alarme ou dizer a previsão do tempo? Pois é, hoje a coisa ficou séria. Tem gente que:
- Discute escolhas de roupa antes de sair
- Pede opinião sobre o que cozinhar
- Até briga quando o assistente "erra" a resposta
E não pense que isso é coisa de adolescente. A pesquisa mostrou que pessoas acima dos 60 anos são as que mais desenvolvem esse tipo de relação. Talvez porque, pra muita gente, seja mais fácil conversar com uma máquina do que aprender a usar um novo app.
Mas e aí, você também já tratou seu assistente virtual como se fosse um amigo? Conta pra gente nos comentários — ou melhor, conta pra sua Alexa, que ela repassa pra nós depois!