
Imagine um robô capaz de limpar rios amazônicos ou um protótipo que ajuda comunidades ribeirinhas. Pois é, essas invenções podem sair do papel – e o Amapá está cheio de mentes criativas prontas para mostrar seu talento.
O caminho para a fama tecnológica
Até 20 de agosto, taí a data mágica. Quem tem entre 12 e 20 anos e mora no estado pode se inscrever nessa competição que tá dando o que falar. E olha que legal: não precisa ser gênio da computação! Basta ter uma ideia diferente na cabeça e vontade de botar a mão na massa.
"Mas como faço?" – você deve tá se perguntando. É mais simples que montar Lego:
- Acesse o site da mostra (aquela parte chata de sempre)
- Preencha o formulário – sem enrolação
- Manda teu projeto antes que o prazo vire abóbora
O que os jurados procuram?
Originalidade é a palavra-chave, mas não é só isso. Eles querem ver soluções que:
- Resolvam problemas reais da nossa região
- Sejam viáveis – nada de foguete movido a água mineral, né?
- Tenham impacto social (isso aqui pesa bastante)
Ah, e tem um detalhe: os 10 melhores ganham uma viagem para São Paulo em outubro. Pra quem nunca saiu do estado, isso é tipo ganhar na loteria!
Por que isso importa?
Num mundo onde até geladeira tem Wi-Fi, ficar pra trás não é opção. O coordenador local, Marcos Silva – aquele sujeito que vive com cara de quem dormiu duas horas – diz que esses projetos podem "mudar o jogo" pro Amapá.
"A gente tá vendo meninos de 15 anos criando coisas que empresas grandes não pensaram", ele solta, entre um gole de café e outro. E não é exagero – ano passado, um grupo de Macapá desenvolveu um sensor que prevê enchentes com 3 dias de antecedência.
Pra quem acha que tecnologia é só pra playboy de cidade grande, taí a prova que tá errado. Na quebrada, no interior, na beira do rio – a criatividade não tem CEP.