O mundo virou os olhos para o céu nesta quinta-feira quando a China — sim, aquela mesma que já nos surpreendeu com tantas coisas — colocou mais uma pá de cal no tabuleiro espacial. E que jogada!
A nave Tianzhou-9, essa maravilha da engenharia moderna, decolou como se fosse a coisa mais natural do mundo (sendo que não é, longe disso) do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang. O foguete Longa Marcha 7 — nome que parece saído de um filme de ficção científica — levantou voo às 15h22 no horário local (04h22 em Brasília), carregando nada menos que 6 toneladas de suprimentos.
Um passo gigante para o programa espacial chinês
Parece que foi ontem que a China mal conseguia colocar um satélite em órbita, e agora? Agora eles estão construindo sua própria estação espacial como quem monta um quebra-cabeça — peça por peça, com uma calma que quase assusta.
A Tiangong — que significa "Palácio Celestial" (poético, não?) — vai receber a Tianzhou-9 como quem espera um parente distante cheio de presentes. E que presentes! De comida a equipamentos científicos, passando por combustível e até mesmo alguns "mimos" para os taikonautas (como os chineses chamam seus astronautas).
"É como enviar uma caixa de suprimentos para acampamento, só que o acampamento fica a 400 km de altitude", brincou um especialista, antes de ficar sério e lembrar que a manobra de acoplamento automático é uma das mais complexas já realizadas pelo programa espacial chinês.
Por que essa missão importa?
- A China consolida sua posição como potência espacial — e isso não é pouco
- O sucesso do lançamento pavimenta o caminho para missões tripuladas
- Tiangong deve se tornar a única estação espacial em operação quando a ISS se aposentar
- O mundo ganha mais um player importante na exploração do espaço
Enquanto isso, no Twitter, as reações variavam de "Uau!" a "Será que um dia o Brasil chega lá?" — porque é claro que o brasileiro sempre encontra um jeito de trazer o assunto para nosso quintal.
O que vem por aí? Mais lançamentos, mais módulos, mais taikonautas... E quem sabe, num futuro não tão distante, até uma base lunar. A China parece ter colocado o pé no acelerador da corrida espacial, e o resto do mundo está tentando acompanhar o ritmo.
