
Parece coisa de filme de ficção científica, mas é pura física: nesta terça-feira (22), a Terra pode completar sua rotação em menos de 24 horas — coisa que, convenhamos, não acontece todo dia. Literalmente.
Segundo os cientistas, o planeta está numa espécie de "aceleração cósmica". Desde 2020, batemos o recorde do dia mais curto 28 vezes. E olha que não é pouco: estamos falando de milésimos de segundo que fazem a diferença entre um dia normal e um que entra para os anais da astronomia.
Mas por que diabos isso acontece?
Ah, aí vem o pulo do gato — ou melhor, do planeta. Os especialistas apontam três possíveis culpados:
- O núcleo terrestre, que anda meio "desgovernado"
- Movimentos oceânicos e atmosféricos (sim, até as marés influenciam)
- E aquela velha conhecida: as mudanças climáticas
"É como se a Terra fosse um patinador que, ao fechar os braços, gira mais rápido", explica um pesquisador. Só que, no caso, nosso "patinador" pesa 5,9 sextilhões de toneladas. Faz pensar, né?
E agora, meu relógio vai ficar louco?
Calma, respira. A diferença é tão mínima que você nem vai perceber — a menos que seja um relógio atômico, é claro. Mas a longo prazo, quem sabe? Já imaginou ter que ajustar todos os sistemas de computação do mundo por causa de um "soluço" planetário?
Os cientistas até cogitam adicionar um "segundo negativo" nos relógios mundiais. Mas isso é papo para outro dia — provavelmente um dia mais longo, ironicamente.