Quem diria que um pedacinho de outro mundo poderia valer uma pequena fortuna aqui na Terra? Pois é, um fragmento autêntico de Marte acaba de ser vendido por impressionantes R$ 29 milhões em um leilão que deixou colecionadores e cientistas de queixo caído.
Não é todo dia que você vê uma rocha espacial — sim, literalmente vinda do espaço — causar tanto rebuliço no mercado. Mas quando se trata de um pedaço do nosso vizinho planetário, a coisa fica séria. Ou melhor, cara.
O que torna esses meteoritos tão especiais?
Primeiro, vamos ao básico: esses meteoritos marcianos são raríssimos. Estamos falando de menos de 0,5% de todos os meteoritos já encontrados na Terra. E a história de como chegaram aqui? Bem, é mais emocionante que muitos filmes de ficção científica.
Quando um asteroide ou cometa atinge Marte com força suficiente, pedaços do planeta são ejetados para o espaço. Alguns — pouquíssimos — acabam caindo na Terra depois de uma longa viagem interestelar. Pense nisso como um delivery cósmico que leva milhões de anos para chegar.
Os meteoritos mais valiosos já vendidos
- Marte R$ 29 milhões: O recente recordista, com composição química que prova sua origem marciana
- Lua R$ 22 milhões: Fragmento lunar que fez colecionadores brigarem como crianças no recreio
- Fukang R$ 15 milhões: Meteorito de ferro com cristais translúcidos que parecem obra de arte alienígena
- Willamette R$ 12 milhões: O maior meteorito já encontrado nos EUA, com formato que lembra uma escultura abstrata
E por que alguém pagaria tanto por uma pedra? Bom, além do valor científico óbvio — que já justificaria o preço para algumas instituições — há o fator exclusividade. Ter um pedaço de outro planeta na sala de estar é o novo "ter uma Picasso na parede" para os bilionários excêntricos.
Ah, e tem também o mercado negro dessas relíquias espaciais — mas isso é história para outro dia. O que importa é que, enquanto alguns gastam fortunas em iates e carros, outros preferem investir em lembrancinhas literais de outros mundos. Cada louco com sua mania, não é mesmo?
