Quem diria, hein? A Mercedes-Benz deu uma de "diz que não, mas volta atrás" e decidiu que o Classe A — aquele compacto premium que muita gente adora — vai continuar firme e forte na Europa. E olha que os boatos davam como certa a sua aposentadoria por lá!
Pois é. Acontece que a montadora alemã, que parecia ter tomado a decisão de tirar o modelo de linha no Velho Continente, repensou a jogada. E não foi por pouco: fontes do setor automotivo contam que a demanda pelo carrinho seguiu surpreendente, mesmo com toda a onda de SUVs e elétricos.
Por que voltar atrás?
Bom, a história é mais complexa do que parece. A Mercedes vinha seguindo a cartilha do "tudo ou nada" nos planos de eletrificação — mas esbarrou em duas realidades duras:
- O Classe A ainda é um dos modelos mais rentáveis da marca na Europa
- Muitos clientes (principalmente os mais jovens) ainda preferem um hatch premium a um SUV
Não é à toa que, só no primeiro semestre de 2024, o compacto vendeu mais de 45 mil unidades no continente — números que fizeram os executivos coçarem a cabeça. "Talvez tenhamos subestimado o apego emocional ao modelo", admitiu um insider sob condição de anonimato.
E no Brasil?
Aqui a dança é outra. Enquanto na Europa o Classe A ganha sobrevida, por nossas terras tropicais ele já deixou o catálogo em 2023 — vítima da alta tributação e da preferência nacional por SUVs. Uma pena, porque o carro tinha seu charme: compacto, mas com aquele DNA Mercedes que todo mundo reconhece de longe.
E aí, o que você acha? A Mercedes acertou em manter o Classe A na Europa ou deveria ter seguido adiante com os planos iniciais? Uma coisa é certa: no mundo automotivo, como na vida, nunca diga nunca.
