
Parece que o brasileiro redescobriu o prazer de viajar – e como! Os céus do país estão mais movimentados do que um formigueiro depois da chuva. Os números divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) são simplesmente incontestáveis: um salto de 14% no número de passageiros transportados em setembro, comparado ao mesmo período do ano anterior.
Não é surpresa para ninguém que o feriado prolongado de 7 de setembro foi o grande motor dessa turbinação toda. Quem resiste a uma ponte, não é mesmo? Foram nada menos que 9,3 milhões de pessoas cruzando os céus brasileiros, um volume que faz qualquer empresário do setor esfregar os olhos de contentamento.
O Efeito Dominó da Volta por Cima
E claro, onde pousa avião, aquece o comércio local. Aquele ditado velho se prova verdadeiro mais uma vez. A alta no tráfego aéreo – puxada fortemente pelos voos domésticos, diga-se – gerou um efeito dominó e tanto na economia do turismo.
Pousou no destino? Hora de procurar onde ficar. E aí a festa é geral para hotéis, pousadas e a galera do aluguel por temporada. Os estabelecimentos reportam taxas de ocupação que não se via há tempos, uma injeção de ânimo e de capital tão necessária depois de uns anos meio cinzentos.
É aquela coisa: parece que o pessoal estava guardando a grana da viagem e resolveu gastar de uma vez só. Quase uma revanche contra o tempo perdido.
Para Onde Foi Todo Mundo?
Os destinos preferidos? Ah, os clássicos nunca saem de moda. As capitais litorâneas e os interiores charmosos continuam a ser o chamariz principal. Lugares onde se pode respirar ar puro, comer bem e, quem sabe, ficar de pernas pro ar sem culpa.
E não foi só o transporte de pessoas que decolou. O transporte de cargas também subiu, mas num ritmo mais modesto – uns 2,7%. Sinal de que a economia não para, mas ainda vai no passo do torto, sabe como é?
Os especialistas, é claro, estão com o olho brilhando. Eles veem nesses números um indicativo robusto – para não dizer eufórico – da retomada econômica do setor. Um verdadeiro termômetro da confiança do consumidor, que voltou a apostar suas fichas (e seu dinheiro) no lazer.
Quem diria, hein? Depois de tudo, a vontade de explorar o próprio país mostrou que veio para ficar. E que venha o próximo feriado!