Imagine precisar de um médico e descobrir que o posto de saúde do seu bairro — aquele que já era sua segunda casa — continua fechado mesmo depois de meses de reforma. É exatamente isso que os moradores do Serra Verde, em Piracicaba, estão enfrentando.
A USF (Unidade de Saúde da Família) local, que passou por uma série de melhorias, ainda não reabriu as portas. E olha que não foi por falta de aviso: a promessa era que tudo estaria pronto no primeiro semestre. Mas, como diz o ditado, "promessa é dívida"... só que essa, pelo visto, ainda não foi paga.
O que está acontecendo?
Enquanto a prefeitura não se pronuncia oficialmente — porque, convenhamos, ninguém gosta de dar más notícias —, a população se vira como pode. Alguns tentam a sorte em unidades vizinhas, que já estão sobrecarregadas. Outros, mais desesperados, acabam indo parar no pronto-socorro por coisas que poderiam ser resolvidas num simples atendimento básico.
E não é como se a situação fosse novidade. Desde o início do ano, a comunidade vem reclamando. Mas, entre um "vamos ver" e um "estamos analisando", o tempo passa e o problema só piora. Até quando? Bom, essa é a pergunta que ninguém parece disposto a responder.
O outro lado da moeda
Ah, mas tem sempre aquela desculpa pronta, né? Dizem que a reforma foi mais complexa do que o previsto — como se ninguém soubesse que obra pública no Brasil tem dessas. Só que, no meio de tanto papel e burocracia, quem sofre é o cidadão que precisa de um remédio ou de uma consulta simples.
Enquanto isso, as outras unidades da região viram sua demanda aumentar sem aviso prévio. É como tentar encher um copo que já está transbordando. Os profissionais de saúde, coitados, fazem o que podem, mas a situação está longe do ideal.
E você, o que acha? Será que um dia a gente vai ver serviços públicos funcionando como deveriam? Ou isso é só mais um capítulo daquela novela que nunca acaba?
