
Eis que Taubaté resolveu dar um novo rumo à sua saúde pública — e quem vai segurar essa batuta é ninguém menos que Carlo Guilherme, anunciado hoje como o novo secretário municipal de Saúde. A notícia veio direto do gabinete do prefeito, sem muito alarde, mas com aquela pitada de esperança que todo mundo espera quando o assunto é SUS.
Pra quem não conhece, Guilherme não é nenhum novato na área. Com uma trajetória que mistura experiência técnica e aquela malandragem de quem já viu de tudo um pouco no serviço público, ele chega pra assumir o posto num momento... digamos, interessante. Afinal, gerir a saúde de uma cidade não é brincadeira — ainda mais depois de uma pandemia que deixou todo mundo meio traumatizado.
O que esperar da nova gestão?
Bom, se depender do discurso oficial, vem coisa boa por aí. O prefeito soltou aquela frase clássica sobre "prioridade absoluta" e "novos tempos", mas — vamos combinar? — todo mundo sabe que o diabo mora nos detalhes. O que realmente importa é como isso vai se traduzir em postos de saúde abertos depois das 18h, filas de espera que não parecem filas de parque de diversões e medicamentos disponíveis quando o povo precisa.
Entre os desafios que Guilherme vai encarar (e não são poucos):
- Aquela velha história de falta de médicos em áreas estratégicas
- Unidades de saúde que mais parecem cenários de filme apocalíptico
- Orçamento que nunca parece suficiente
Mas olha, tem um lado bom nisso tudo. Dizem por aí que o novo secretário tem um histórico de ser pé no chão — coisa rara nesse meio. E convenhamos: depois de tanta politicagem, um pouco de trabalho sério não faria mal a ninguém.
E a população?
Ah, o povo... sempre o povo. Enquanto os burocratas discutem planilhas, dona Maria espera seis meses por uma consulta com o ortopedista. Será que dessa vez a coisa muda? Difícil dizer. O que sabemos é que, pelo menos no papel, Taubaté acaba de dar um passo importante. Resta saber se vai ser pra frente ou se é só mais um daqueles passos de dança que não levam a lugar nenhum.
Uma coisa é certa: os olhos (e as cobranças) da cidade agora estão voltados para o novo secretário. E como diz o ditado: quem viver verá.