
O Sistema Único de Saúde (SUS) acaba de dar um importante passo na área de tratamentos médicos inovadores. Aprovou oficialmente o uso de parte da placenta humana como curativo biológico para pacientes com queimaduras graves.
Como funciona a técnica revolucionária
A membrana amniótica – camada interna da placenta – vem sendo testada com sucesso em diversos países. No Brasil, a técnica foi adaptada e validada por pesquisadores nacionais, mostrando resultados impressionantes:
- Acelera em até 40% o processo de cicatrização
- Reduz significativamente as dores do paciente
- Diminui o risco de infecções
- Minimiza a formação de queloides
Processo de aplicação
Após o parto, a placenta passa por rigoroso processamento em bancos de tecidos credenciados. A membrana é limpa, tratada e preservada para uso médico. Quando aplicada sobre queimaduras, age como uma "pele temporária", protegendo a área lesionada enquanto estimula a regeneração celular.
Benefícios para os pacientes do SUS
Esta aprovação representa um avanço significativo no tratamento de queimaduras no país:
- Disponibiliza tecnologia de ponta para toda a população
- Reduz custos com tratamentos prolongados
- Melhora a qualidade de vida dos pacientes
- Diminui o tempo de internação hospitalar
Segundo especialistas, a membrana amniótica é particularmente eficaz em queimaduras de segundo e terceiro graus. O material é rico em fatores de crescimento e colágeno, componentes essenciais para a reparação tecidual.
O SUS já começou a distribuir os primeiros lotes do curativo biológico para hospitais de referência em tratamento de queimaduras em todo o país. A expectativa é que, nos próximos meses, a técnica esteja disponível em todas as unidades da federação.