Ministério da Saúde volta atrás e mantém menino com doença rara na fila por remédio de R$ 17 milhões
Menino com doença rara segue na fila por remédio de R$ 17 mi

Em uma reviravolta que deixou familiares em choque, o Ministério da Saúde voltou atrás nesta quarta-feira (29) sobre a liberação de um medicamento de R$ 17 milhões para um menino com doença rara. Apesar de inicialmente confirmar uma consulta médica que indicaria o início do tratamento, o governo federal informou que a criança permanece na fila de espera.

O drama da família

A família do paciente, que prefere não se identificar, relatou momentos de esperança seguidos por frustração. "Primeiro nos disseram que finalmente iríamos conseguir o remédio, depois voltaram atrás como se fosse nada", desabafou a mãe.

Entenda o caso

  • O menino sofre de uma condição genética extremamente rara
  • O tratamento requer medicamento considerado o mais caro do mundo
  • O custo ultrapassa R$ 17 milhões por dose
  • O SUS alega questões burocráticas para o não atendimento imediato

O que diz o Ministério

Em nota, a pasta afirmou que "o caso segue em análise técnica" e que "todos os protocolos estão sendo seguidos". Especialistas, no entanto, criticam a demora: "Para doenças raras, o tempo é crucial. Cada dia de atraso pode significar perda irreparável", alerta um médico que acompanha o caso.

O problema dos medicamentos de alto custo

  1. O Brasil gasta milhões com judicialização da saúde
  2. Faltam políticas claras para doenças raras
  3. O sistema enfrenta dificuldades para negociar preços
  4. Famílias dependem de decisões judiciais para tratamento