Uma médica foi condenada pela Justiça de São Paulo por homicídio culposo após a morte de um recém-nascido no Hospital Sírio-Libanês, uma das instituições de saúde mais prestigiadas do Brasil. O caso, que chocou a comunidade médica e a sociedade, ocorreu em 2025 e agora teve um desfecho judicial.
Segundo os autos do processo, a médica teria cometido negligência durante o procedimento, o que resultou na morte do bebê. A defesa alegou que se tratou de um erro médico não intencional, mas a Justiça entendeu que houve falha grave no atendimento.
Detalhes do caso
O bebê nasceu saudável, mas complicações surgiram durante os primeiros cuidados pós-parto. Testemunhas relataram que a equipe médica demorou a agir diante dos sinais de alerta. A família entrou com ação judicial alegando que a demora no atendimento foi determinante para o óbito.
Condenação e repercussão
A médica foi condenada a cumprir pena em regime semiaberto e terá que pagar indenização à família. O caso reacendeu o debate sobre a responsabilidade profissional na área da saúde e a qualidade do atendimento em hospitais de elite.
O Hospital Sírio-Libanês, conhecido por seu alto padrão, emitiu nota afirmando que está revisando seus protocolos e que colaborou com as investigações. A instituição destacou seu compromisso com a segurança dos pacientes.
O que dizem os especialistas
Médicos ouvidos pelo G1 afirmam que o caso serve de alerta para a importância do treinamento contínuo e da atenção redobrada em procedimentos considerados rotineiros. "Erros humanos acontecem, mas em medicina as consequências podem ser irreversíveis", comentou um pediatra que preferiu não se identificar.
