
Natal não aguenta mais. O maior hospital do Rio Grande do Norte, o Walfredo Gurgel, vive um cenário que beira o insustentável - e a Justiça finalmente deu um basta. Não é exagero: estamos falando de condições que colocam em risco tanto os profissionais quanto os pacientes que dependem do serviço.
Imagine trabalhar num lugar onde falta o básico? Pois é exatamente isso que acontece lá. A decisão judicial saiu nesta quarta-feira (4) e não deu margem para dúvidas: o governo do estado tem que resolver essa situação, e rápido.
O que está pegando, afinal?
O problema não é novo, mas parece que ninguém botava fé na gravidade da coisa. Funcionários reclamam há tempos de:
- Estrutura física deteriorada - e não é pouco
- Falta de equipamentos de proteção individual (sim, EPIs!)
- Ventilação inadequada nas áreas críticas
- Instalações elétricas que dariam medo em qualquer um
E olha, isso é só o começo. A situação tá feia mesmo.
O que a Justiça mandou fazer?
A decisão veio do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, e não foi nada simpática. Deram 60 dias para o governo apresentar um plano detalhado de regularização - e mais 120 dias para implementar tudo. Quer dizer, em até 6 meses a coisa tem que estar funcionando direito.
A juíza Mariana de Carvalho Lima, que assina a decisão, foi direta: "É inaceitável que profissionais de saúde, especialmente em pleno pós-pandemia, ainda laborem em condições tão precárias". Ela tem toda razão, não?
E o governo, o que diz?
Bom, pela nota oficial, eles "estão analisando a decisão e tomarão as providências necessárias". Mas cá entre nós: todo mundo já cansou de promessa. O que a gente quer ver é ação.
O pior é que isso reflete diretamente no atendimento à população. Como esperar que os profissionais façam seu trabalho direito se nem condições mínimas eles têm?
O caso chegou à Justiça através do Ministério Público do Trabalho, que não aguentou mais ver a situação se arrastar. E não é para menos - algumas áreas do hospital parecem ter saído de um filme de terror, não de um centro de saúde.
Agora é torcer para que, dessa vez, as coisas realmente mudem. Porque do contrário, as consequências podem ser graves para todos - governo, trabalhadores e, principalmente, para você que pode precisar do hospital um dia.