Alerta na USP de Piracicaba: Casos de mal-estar levantam suspeita de intoxicação alimentar em restaurante universitário
Intoxicação alimentar em RU da USP Piracicaba? Vigilância investiga

Era para ser mais um dia normal no restaurante universitário da USP em Piracicaba, mas o almoço de quinta-feira (17) virou motivo de preocupação. De repente, vários estudantes começaram a passar mal — uns com náuseas, outros com tonturas, alguns até com febre. Coincidência? A vigilância sanitária duvida.

"A gente tá investigando cada detalhe, desde os fornecedores até o armazenamento dos alimentos", explica um agente que preferiu não se identificar. O clima no campus? Tensão pura. Ninguém esperava que o bandejão — normalmente seguro — pudesse esconder riscos.

Sintomas que não enganam

Pelo menos 12 alunos relataram quadros parecidos:

  • Dores abdominais intensas (aquelas que dobram a pessoa ao meio)
  • Vômitos recorrentes — "Parecia que meu corpo queria expulsar até memórias ruins", brincou um estudante, tentando aliviar o clima
  • Diarréia que não dava trégua

Os casos foram concentrados entre quem comeu no RU entre 11h e 14h. Suspeita principal? Algo estragado no cardápio do dia. Mas o quê exatamente? Aí mora o mistério.

Reação rápida (ou quase)

Quando os primeiros relatos chegaram, a direção do campus acionou a vigilância imediatamente. Mas entre a suspeita e a ação, algumas horas se passaram — tempo suficiente para mais gente se contaminar, se confirmada a intoxicação.

"É complicado", admite uma funcionária. "Você não quer causar pânico sem certeza, mas também não pode esperar demais."

Enquanto isso, no hospital universitário:

  1. Primeiro atendimento aos mais graves
  2. Coleta de amostras biológicas
  3. Notificação compulsória aos órgãos de saúde

Os alunos menos afetados foram liberados com recomendações básicas: hidratação, repouso e, claro, ficar longe do RU por enquanto.

E agora?

O restaurante continua funcionando, mas sob olhos atentos. Algumas mudanças já foram feitas:

  • Cardápio revisado — nada daqueles alimentos mais "suspeitos"
  • Higiene redobrada (como deveria ser sempre, né?)
  • Monitoramento de novos casos

Se confirmada a intoxicação, a multa pode ser pesada. Mas mais importante que isso: a confiança dos estudantes precisa ser reconquistada. Afinal, quem vai querer comer onde já se viu passar mal?

PS: Alunos afetados devem procurar o departamento de saúde da universidade para formalizar suas ocorrências. Quanto mais detalhes, melhor a investigação.