
Pacientes com esclerose múltipla em São Paulo estão enfrentando dificuldades para encontrar medicamentos essenciais devido ao desabastecimento em farmácias da capital. A situação preocupa tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde, já que a interrupção do tratamento pode agravar os sintomas da doença.
Segundo relatos, a falta de estoque afeta principalmente medicamentos de alto custo, que são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Muitos pacientes dependem desses remédios para controlar a progressão da doença e melhorar sua qualidade de vida.
Impacto no tratamento
A esclerose múltipla é uma doença crônica e degenerativa que afeta o sistema nervoso central. Sem os medicamentos adequados, os pacientes podem sofrer com o aumento de crises e a piora dos sintomas, como fadiga, dor e dificuldades motoras.
"Estamos muito preocupados com essa situação. Muitos pacientes já estão sentindo os efeitos da falta dos remédios", disse uma representante de uma associação de apoio a portadores da doença.
O que diz o governo?
Até o momento, as autoridades de saúde ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o desabastecimento. Enquanto isso, pacientes e familiares buscam alternativas, como comprar os medicamentos em outras cidades ou recorrer a doações.
A esperança é que o problema seja resolvido o mais rápido possível, garantindo o acesso aos tratamentos essenciais para quem sofre com essa condição.