Esclerose Múltipla: Pacientes sofrem com falta de remédio de alto custo no Centro-Oeste Paulista
Falta de remédio para esclerose múltipla preocupa no Centro-Oeste SP

Pacientes diagnosticados com esclerose múltipla na região do Centro-Oeste Paulista estão enfrentando sérias dificuldades devido à falta de medicamentos de alto custo na rede pública. A situação, que afeta principalmente cidades como Bauru e Marília, tem gerado preocupação entre médicos, familiares e os próprios pacientes.

Impacto na qualidade de vida

Sem acesso aos remédios essenciais, muitos pacientes relatam piora significativa nos sintomas da doença, que incluem fadiga extrema, dificuldades motoras e problemas de visão. A interrupção do tratamento pode levar a surtos mais frequentes e progressão acelerada da esclerose múltipla.

Desafios no sistema público

Os medicamentos para esclerose múltipla são considerados de alto custo, com valores que podem ultrapassar R$ 10 mil mensais por paciente. Apesar de estarem previstos no Sistema Único de Saúde (SUS), muitos hospitais e postos de saúde da região não têm conseguido manter estoques regulares.

Relatos emocionantes

"Estou há três meses sem receber minha medicação. Minha mobilidade piorou muito e não consigo mais trabalhar", desabafa uma paciente de 32 anos de Bauru, que preferiu não se identificar. Casos como esse se multiplicam pela região, deixando famílias inteiras em situação de vulnerabilidade.

Possíveis soluções

Especialistas sugerem algumas medidas para melhorar a situação:

  • Maior controle dos estoques de medicamentos
  • Parcerias com laboratórios para garantir o fornecimento
  • Agilização nos processos burocráticos
  • Campanhas de conscientização sobre a doença

Enquanto isso, pacientes e familiares seguem na luta por um tratamento digno e acessível, fundamental para manter a qualidade de vida de quem convive com essa doença neurológica crônica.