
Aqui vai mais um daqueles alertas que a gente nunca quer receber, mas precisa encarar de frente. Coronel Fabriciano, no Vale do Aço mineiro, acaba de registrar a primeira morte por chikungunya neste ano de 2025. E olha, a situação é séria – pra não dizer preocupante.
O caso envolve um senhor de 75 anos, que já lutava contra outras complicações de saúde. A chikungunya, essa doença traiçoeira que chega silenciosa e derruba até os mais fortes, foi a gota d'água. Ele faleveu no último dia 28 de agosto, mas a confirmação do laudo veio só agora, deixando toda a região em estado de atenção.
Não é brincadeira: a doença pode matar
Às vezes a gente ouve por aí que chikungunya 'só dá febre e dor no corpo'. Mas a realidade – essa sim, cruel – mostra que o bicho pode pegarde um jeito assustador. Idosos e pessoas com saúde mais frágil estão no grupo de maior risco. E não é exagero: a infecção pode levar a complicações sérias, principalmente quando se alia a outros problemas.
O secretário municipal de Saúde, Pedro Brum, não mediu palavras. Disque que a situação é de 'extrema gravidade' e que a população precisa acordar. 'Não podemos baixar a guarda', avisou, com aquele tom de quem já viu o pior acontecer.
E agora, o que fazer?
O negócio é old school, mas funciona: eliminar os focos do mosquito. Cada garrafa virada, cada pratinho de vaso secado, cada calha limpa – tudo conta. O Aedes aegypti, esse inimigo minúsculo e persistente, se reproduz onde a gente menos espera. E é aí que mora o perigo.
Além disso, a prefeitura está de olho nos sintomas. Se a febre aparecer junto com aquelas dores articulares insuportáveis – às vezes debilitantes por semanas –, é correr para o posto de saúde. Quanto antes o diagnóstico, maiores as chances de evitar o pior.
A verdade é que uma morte como essa não é apenas um número. É um aviso. Um sinal de que a chikungunya não perdoa – e que a prevenção é, sim, a única saída.