Pois é, galera! A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu mexer no bolso de quem tem aquele plano de saúde antigo — e a notícia não é das piores, mas também não é pra comemorar feito campeão mundial. O reajuste médio aprovado foi de até 7,16% para contratos individuais e familiares com mais de 10 anos de idade. A medida vale a partir de agosto, então já pode começar a fazer as contas.
E agora, José?
Quem tem plano antigo sabe: todo ano é aquela dor de cabeça com aumento. Dessa vez, a ANS usou como base a variação dos custos médicos hospitalares — que, convenhamos, não param de subir nem com reza braba. O percentual máximo (7,16%) é pra quem tem contratos individuais. Já os familiares terão teto um pouco menor, de 6,98%.
— Mas calma lá! — você deve estar pensando. Nem todo mundo vai levar esse aumento todo. A ANS estabeleceu uma tabela com faixas de reajuste conforme a idade do contrato. Quanto mais velhinho, maior pode ser o susto.
Os detalhes que importam:
- Contratos com 10 a 15 anos: reajuste entre 5,72% e 6,41%
- Acima de 15 anos: pode chegar aos 7,16% mesmo
- Data do reajuste: a partir do aniversário do contrato em agosto
E olha só que curioso: enquanto a inflação oficial está mais comportada (IPCA acumulado em 12 meses ficou em 3,93% em junho), os custos da saúde continuam galopando como cavalo em dia de Derby. Quem diria, né?
E tem mais...
Pra quem achou ruim, a ANS soltou aquele clássico "mas poderia ser pior". Em 2023, o reajuste tinha batido na casa dos 10,06% — um verdadeiro balde de água fria. Dessa vez, pelo menos, o aumento ficou abaixo da inflação setorial, que fechou 2023 em 13,87%.
— E os planos coletivos? — você pergunta. Bem, esses seguem outra lógica, com reajustes negociados diretamente entre operadoras e empresas. Mas isso já é outra história (e outra dor de cabeça).
No fim das contas, a dica é ficar de olho na carteirinha e no extrato. Como diz o ditado: "De médico e de plano de saúde, todo mundo tem uma história pra contar". E a sua, como vai ser?
