
Imagina só: duas décadas inteiras sem nenhum susto com aquela doença que todo mundo temia nos anos 90. Pois é, o Acre tá dando um show quando o assunto é manter o sarampo bem longe das fronteiras.
Enquanto alguns estados ainda patinam com surtos esporádicos, por aqui a última vez que alguém tossiu com aquelas manchinhas vermelhas foi lá nos idos de 2004. E olha que não foi por sorte – tem uma máquina bem azeitada por trás disso.
Segredo do sucesso? Vacina e olho vivo
Os agentes de saúde acreanos parecem ter radar pra coisa: qualquer sintoma suspeito já vira caso de investigação. E a população? Bem, digamos que aderiu à campanha com aquele entusiasmo de quem lembra como era ruim ver criança sofrendo com a doença.
- Cobertura vacinal beirando os 95% nos últimos anos
- Equipes de vigilância epidemiológica em alerta 24/7
- Notificação imediata de casos suspeitos
Não é pra menos que o Ministério da Saúde já pegou o Acre como exemplo em vários seminários. Mas calma lá, que a festa não pode virar bagunça – os especialistas cutucam a gente pra não baixar a guarda.
O perigo mora ao lado
Com essa história toda de fake news antivacina pipocando por aí, até os números mais bonitos podem desmoronar feito castelo de areia. O secretário estadual de Saúde, em tom meio professoral, soltou aquele discurso que a gente já conhece mas precisa ouvir:
"Recorde é pra ser quebrado no esporte, não na saúde pública. Cada criança vacinada é uma vitória, mas a guerra continua."
E não é que ele tem razão? Basta dar uma olhada nos países vizinhos – alguns com surtos recentes – pra entender que o risco tá sempre à espreita. A boa notícia? O Acre parece ter aprendido direitinho a lição.