
Setembro chega pintando a cidade de amarelo — e não é só decoração. É gritaria silenciosa, é mão estendida, é aviso de que ninguém precisa navegar sozinho nas tempestades da mente. Em Caruaru, a campanha ganha corpo e endereço.
Pensando em quem precisa de um ombro profissional — mas esbarra no orçamento apertado —, a cidade organizou uma rede de apoio psicológico gratuito ou com valores simbólicos. E olha, não é pouca coisa não.
Onde buscar ajuda em Caruaru
Dá uma olhada nessa lista — pode ser seu primeiro passo:
- CVV – Centro de Valorização da Vida: Ligação gratuita 188, 24 horas por dia. Anônimo e cheio de gente disposta a ouvir.
- Universidades: Federal (UFPE) e Estadual (UPE) oferecem atendimento por alunos supervisionados. Custa pouco — ou nada.
- CAPS: Tem vários pela cidade. Saúde mental de graça pelo SUS, com psiquiatras, psicólogos e terapeutas.
- Clínicas-escola: Uninassau, Faesc e outras faculdades privadas também abrem portas a preços populares.
E tem mais — igrejas, ONGs e até alguns consultórios particulares entram na onda e diminuem a cobrança neste mês. Basta perguntar.
Por que isso é importante?
Ah, gente. Saúde mental não é frescura, não é luxo — é necessidade pura. E num mundo cada vez mais acelerado, cheio de pressão e solidão disfarçada de connected, falar de dor virou quase ato revolucionário.
Setembro Amarelo lembra a todos: pedir ajuda não é fraqueza. É coragem.
E em cidades do interior como Caruaru, onde todo mundo se conhece — e o preconceito ainda anda solto —, iniciativas assim quebram tabus salvam vidas. De verdade.
Não espere chegar no limite. Às vezes, a conversa mais difícil é a que a gente mais precisa ter.