Setembro Amarelo: Natal Amplia Plantões Psicológicos para Apoio Emocional Gratuito
Natal amplia plantões psicológicos no Setembro Amarelo

Setembro chegou com aquela cor que fala direto com a alma: amarelo. E em Natal, a coisa está séria — no bom sentido. A prefeitura decidiu turbinar os plantões psicológicos, ampliando horários e pontos de atendimento. Porque cuidar da mente não pode ser luxo, nem esperar até a crise bater à porta.

Não é exagero dizer que a vida moderna às vezes parece um turbilhão. Pressão no trabalho, contas que não perdoam, solidão que dói — tudo isso pesa. E é justamente aí que entra o Centro de Valorização da Vida, o CVV. Aquela rede que não julga, não apressa, só escuta. Agora, das 8h até às 22h, todos os dias, tem alguém do outro lado da linha. Às vezes, uma conversa franca pode mudar tudo.

Não é só telefone: tem gente de carne e osso também

Quem prefere olho no olho — e olha, faz toda a diferença — pode contar com os CAPS. Três unidades na cidade (CAPS III, AD III e Infantil) estão com plantões psicológicos de segunda a sexta, das 7h às 19h. Sem burocracia. Sem custo. Só chegar e falar. É um respiro, literalmente.

E tem mais: a Secretaria Municipal de Saúde tá com uma campanha rodando nas redes sociais. #EscutarÉPrevenir não é só hashtag bonita. É um lembrete de que, muitas vezes, a gente só precisa que alguém pare um minuto e realmente ouça. Sem celular, sem distração. Só presença.

Por que isso importa tanto?

Dados do Ministério da Saúde não mentem: o Rio Grande do Norte registrou mais de 500 tentativas de suicídio só em 2023. Quinhentas. Cada número aí é uma história, uma pessoa que chegou no limite. A gente precisa falar sobre isso sem tabu, sem medo. Porque silêncio, nesse caso, é o pior inimigo.

E se você tá pensando "ah, mas isso não é comigo" — pare. Pode ser com seu irmão, sua amiga, seu colega de trabalho. Ajudar a quebrar o estigma já é um começo. Compartilhar informação, mostrar que buscar ajuda não é fraqueza — é coragem.

No final das contas, Setembro Amarelo serve pra isso: lembrar que ninguém precisa carregar o mundo sozinho. Em Natal, pelo menos, a rede de apoio está aí, firme e forte. Basta dar o primeiro passo.