Mulheres com psicose e depressão pós-parto eram acusadas de bruxaria no passado
Depressão pós-parto já foi confundida com bruxaria

Durante séculos, mulheres que apresentavam sintomas de psicose e depressão pós-parto foram injustamente acusadas de praticar bruxaria. Essas condições, hoje compreendidas pela medicina, eram interpretadas como possessão demoníaca ou feitiçaria em épocas passadas.

O estigma da saúde mental no passado

Antes do avanço da psiquiatria, sintomas como alucinações, delírios e alterações de humor – comuns em transtornos como depressão pós-parto e psicose – eram frequentemente associados a forças sobrenaturais. Mulheres que sofriam desses males eram vistas como uma ameaça à comunidade.

Como os sintomas eram interpretados

  • Alterações de comportamento eram consideradas possessão demoníaca
  • Delírios e alucinações eram vistos como comunicação com espíritos
  • Mudanças de humor eram interpretadas como maldições

As consequências trágicas

Essa interpretação equivocada levou muitas mulheres à perseguição, tortura e até execução durante os períodos de caça às bruxas. Estima-se que milhares tenham perdido a vida por conta dessa associação entre saúde mental e bruxaria.

O avanço da medicina

Com o desenvolvimento da psiquiatria no século XIX, esses sintomas passaram a ser compreendidos como condições médicas tratáveis. Hoje, a depressão pós-parto e a psicose são reconhecidas como transtornos que exigem cuidado e atenção especializada.

Essa história serve como um lembrete importante sobre como o desconhecimento pode levar à discriminação e violência, destacando a importância da educação em saúde mental.