
Pois é, pessoal! O Piauí acaba de dar um passo importantíssimo — e, diga-se de passagem, bastante inteligente — na área da saúde infantil. A partir de agora, todas as crianças a partir dos 3 anos de idade devem realizar o teste do bracinho. Sim, você leu certo: três aninhos!
A governadora Regina Sousa sancionou a Lei nº 8.590, que torna obrigatória a aferição de pressão arterial nos pequenos durante consultas pediátricas de rotina. A iniciativa partiu do deputado Francisco Limma (PT), que enxergou na medida uma forma de detectar precocemente problemas de pressão que, muitas vezes, passam batido.
E olha, não é exagero não. A hipertensão arterial, que muita gente acha que é "coisa de adulto", pode aparecer cedo — e silenciosamente. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de 5% das crianças e adolescentes já apresentam níveis pressóricos acima do recomendado. Assustador, né?
Como vai funcionar na prática?
Bom, a ideia não é criar pânico nos pais ou lotar postos de saúde. A medida deve ser incorporada naturalmente às consultas de rotina — aquelas que já são recomendadas mesmo. O teste é rápido, indolor e pode ser feito com equipamentos comuns, desde que adaptados para a braçadeira infantil.
Ah, e tem mais: os profissionais de saúde deverão ser capacitados para realizar o procedimento da forma mais tranquila possível, evitando traumas ou medo desnecessário nas crianças. Porque convenhamos, ninguém gosta de ficar assustado à toa, ainda mais quando se é tão pequeno.
Por que isso é tão relevante?
Muita gente não sabe, mas a hipertensão em crianças pode ser sinal de outras condições mais sérias, como doenças renais, cardíacas ou endócrinas. Identificar cedo significa tratar cedo — e evitar uma série de complicações no futuro.
E não para por aí: a lei também prevê campanhas educativas. Ou seja, não é só medir e pronto. Vai ter conscientização, informação e suporte para as famílias entenderem a importância do acompanhamento.
Francisco Limma, o autor do projeto, destacou que a medida "visa à promoção da saúde e à prevenção de agravos". E ele tem total razão. Às vezes, são as atitudes mais simples que fazem a maior diferença.
Enfim, o Piauí está de parabéns. E torcemos para que outros estados sigam o exemplo — porque saúde infantil é coisa séria, e todo mundo ganha quando a gente cuida direitinho das nossas crianças.