
Os números são alarmantes — simplesmente assustadores. A obesidade infantil no Brasil explodiu de forma preocupante nos últimos anos, e agora especialistas soam o alarme: nossas crianças estão em risco real.
E as escolas? Bom, essa é a pergunta que não quer calar. Será que nossas instituições de ensino estão minimamente preparadas para lidar com essa crise de saúde pública que se desenha dentro das salas de aula?
Um cenário que preocupa — e muito
Dados recentes não mentem: a situação é grave. Crianças cada vez mais jovens apresentam problemas de peso que, antigamente, só víamos em adultos. E não se trata apenas de estética — diabetes tipo 2, pressão alta e colesterol elevado agora fazem parte do vocabulário pediátrico.
É desolador, sinceramente. Como sociedade, estamos falhando com nossas crianças de uma maneira profunda.
O papel das escolas neste contexto
As escolas, claro, não podem carregar sozinhas o peso dessa responsabilidade (trocadilho não intencional). Mas elas são, inegavelmente, território crucial nesta batalha — afinal, é onde as crianças passam boa parte do tempo.
Merendas escolares de qualidade, educação nutricional adequada e atividades físicas regulares não são luxo — são necessidade básica. A questão é: quantas escolas brasileiras realmente oferecem isso?
Os desafios são enormes, convenhamos
Entre orçamentos apertados, falta de capacitação dos profissionais e a concorrência desleal das lanchonetes vizinhas — que vendem salgadinhos e refrigerantes a preços convidativos —, fica difícil competir.
E tem mais: a cultura alimentar brasileira, tão rica em teoria, na prática vem sendo substituída por ultraprocessados convenientes e baratos. Uma pena, não?
O que pode — e deve — ser feito
Especialistas apontam caminhos: programas de educação alimentar desde a primeira infância, merendeiras capacitadas como agentes de nutrição, hortas escolares como atividade pedagógica.
Mas isso exige vontade política. Exige investimento. Exige, acima de tudo, reconhecer que a obesidade infantil não é "frescura" — é doença séria, com consequências para toda a vida.
O momento de agir é agora — antes que esta geração enfrente problemas de saúde irreversíveis. Nossas crianças merecem mais.