
Eis que a vida vira de ponta-cabeça num piscar de olhos. Uma família inteira devastada pela perda cruel de um bebê de apenas quatro meses — sim, quatro meros meses — na Região dos Lagos. E agora, o Ministério Público do Rio resolveu botar o dedo na ferida de verdade.
Não vai ficar por isso mesmo. A 2ª Promotoria de Justiça de Cabo Frio, que não é de brincadeira, exigiu uma análise complementar no caso. A coisa é séria. E olha, desconfiam que a culpa pode ter sido mesmo do hospital.
O que aconteceu, afinal?
Pouco depois de receber alta médica, o recém-nascido — que nem nome direito deve ter tido tempo de ganhar — foi levado de volta ao pronto-socorro. E não resistiu. A família, é claro, desconfia de erro grosseiro. Algo que poderia ter sido evitado.
O MP não deixou barato. E agora quer saber, com todas as letras, se houve falha no diagnóstico, se o tratamento foi negligenciado, ou se aquele pequeno ser foi vítima de um sistema que às vezes falha feio.
E o que vem por aí?
Perícia técnica nova, laudos mais detalhados, quebra de sigilos… a coisa vai pegar fogo. A promotora Mariana Lopes de Carvalho não está para rodeios. Quer respostas. E a população também — porque casos assim abalam a confiança de todo mundo.
Se for comprovado que a morte foi por falha médica, alguém vai ter que responder. Criminalmente. E a justiça, ainda que tardia, não costuma falhar com quem perde um pedaço do coração assim.
Enquanto isso, a família chora. E o Rio todo pergunta: até quando?