Intoxicação em Escola de Osasco: 33 Alunos Passam Mal Após Dedetização e Suspeita de Água Contaminada
Intoxicação em escola de Osasco: 33 alunos intoxicados

Imagine a cena: uma manhã de sexta-feira comum, o sol batia forte em Osasco, e a rotina na EE Doutor Celso Gama seguia seu curso normal — até que, de repente, tudo mudou. Trinta e três alunos, de repente, começaram a passar mal. Cólicas abdominais fortíssimas, vômitos, tonturas... o caos se instalou naquela escola, que mal conseguia entender o que estava acontecendo.

E não foi algo isolado, não. Os casos se espalharam pela manhã e tarde, afetando crianças do 1º ao 5º ano. Uma delas, uma garotinha, precisou ser levada às pressas para a UTI. Sério, que desespero!

A suspeita? A água. Sim, a água da escola. Um dia antes, quinta-feira, uma dedetização havia sido realizada no local. Alguém esqueceu de avisar que os produtos químicos — aqueles que matam insetos, mas também podem fazer mal à saúde — poderiam ter contaminado a rede hídrica do colégio.

O que se sabe até agora

A Secretaria Municipal de Saúde de Osasco confirmou que os sintomas são compatíveis com intoxicação exógena. Em português claro: algo de fora entrou no organismo dessas crianças e causou aquele estrago todo.

E olha só o nível do problema: a Vigilância Sanitária esteve no local e interditou a escola. Ninguém entra, ninguém usa a água. Um laudo deve sair, mas até lá, a comunidade está assustada — e com razão.

E as crianças?

Das 33 intoxicadas, 19 foram parar no Hospital Municipal Antônio Giglio. A maioria recebeu alta, graças a Deus. Mas uma delas, coitada, segue internada em estado grave. Outras 14 foram levadas para o Hospital Estadual de Vila dos Remédios. Que situação, né?

Os pais, é claro, estão desesperados. Muitos correram para a escola assim que souberam. A dona de casa Edineia Silva, mãe de um aluno de 8 anos, contou que o filho reclamou de dor de barriga e chegou a vomitar. “Ele disse que a água estava com gosto estranho, esbranquiçada. Algo muito errado aconteceu ali.”

E agora?

A Diretoria de Ensino Região de Osasco Sol emitiu uma nota dizendo que está acompanhando o caso e que a dedetização seguiu os protocolos. Mas, cá entre nós, protocolos onde? Se a água foi parar no corpo das crianças...

A empresa responsável pelo serviço nem sequer foi identificada. Alguém sabe quem fez o trabalho? A população cobra respostas.

Enquanto isso, a escola permanece fechada. A previsão é que as aulas só voltem após a liberação da vigilância. Até lá, pais, alunos e professores ficam naquele limbo — entre a preocupação e a esperança de que nada pior aconteça.

Uma coisa é certa: esse caso vai ecoar por um bom tempo. E serve de alerta para que outras escolas revisem seus procedimentos. Porque no fim das contas, estamos falando de vidas. De crianças.