
Era pra ser mais um dia comum no consultório — até que tudo desmoronou. No Rio Grande do Sul, uma mulher foi pega com a mão na massa, ou melhor, nos carimbos falsos. A polícia apreendeu uma papelada que não deixa dúvidas: recibos de pacientes, receituários e até um carimbo profissional que, digamos, não veio do conselho de psicologia.
Segundo as investigações — que começaram depois de uma denúncia anônima —, a suspeita atendia crianças como se fosse psicóloga. Só que tem um detalhe: não há registro dela na profissão. "É um caso grave, porque mexe com a saúde de vulneráveis", comentou um delegado, enquanto organizava a pilha de provas.
O que a polícia encontrou?
- Dezenas de recibos emitidos para famílias
- Receitas com carimbo suspeito
- Documentos que imitam laudos psicológicos
- Até agenda com "pacientes" agendados
Pior que filme de suspense: algumas vítimas já relataram sessões inteiras — e pagas! — com técnicas que, pasmem, pareciam saídas de um tutorial da internet. "Ela usava termos técnicos, mas algo sempre soava estranho", contou a mãe de um menino de 7 anos, que preferiu não se identificar.
O caso tá virando um alerta. Afinal, como confiar em profissionais da saúde mental? Dica básica: sempre cheque o registro no conselho. E se o preço for "muito bom"? Desconfie. Saúde não é lugar pra pechincha.
Agora, a polícia corre contra o tempo. Resta saber: quantas famílias caíram no conto? E, principalmente, que tipo de "terapia" essas crianças realmente receberam?