Bebê de 2 meses sobrevive a picada de escorpião em Fernandópolis: 'Foi um milagre', diz mãe emocionada
Bebê de 2 meses sobrevive a picada de escorpião em Fernandópolis

Era uma terça-feira como qualquer outra na vida da pequena Helena — até que não era. Por volta das 16h, um grito agudo ecoou pela casa simples no bairro Jardim do Sol, em Fernandópolis. A mãe, Rosana Silva, correu como uma louca. E não é que a pequena, de apenas dois meses, tinha sido picada por um escorpião amarelo, daqueles bem perigosos?

— Meu Deus do céu, eu quase desmaiei — conta Rosana, a voz ainda embargada. — Ela tava no berço, quietinha, quando começou a chorar de um jeito que eu nunca tinha ouvido. Quando vi o bichinho do lado… nossa, foi desesperador.

O socorro foi imediato. A família não perdeu tempo — pegou a criança, entrou no carro e acelerou até a UPA mais próxima. De lá, transferiram a pequena Helena para o Hospital Municipal. Tudo muito rápido, graças a Deus.

Os minutos seguintes foram de puro terror

A picada de escorpião em bebês tão novinhos pode ser fatal. A toxina age rápido — e o corpinho de Helena mal tinha completado 60 dias de vida. No hospital, a equipe médica agiu com precisão. Soroterapia, monitoramento, observação constante.

— A gente rezou muito, muito mesmo — desabafa o pai, José Almeida. — Cada minuto foi uma eternidade.

E então… o milagre. A bebê reagiu. E como reagiu! Em menos de 24 horas, a pequena guerreira já estava estável, mamando, olhando pra todo mundo com aqueles olhinhos curiosos de quem venceu uma batalha silenciosa.

Números que assustam — e um alerta que fica

Só este ano, Fernandópolis já registrou mais de 130 casos de acidentes com escorpiões. Cem e trinta! E olha que estamos só em setembro. A região é conhecida pela alta incidência do aracnídeo — e o verão, com calor e umidade, é a época de maior risco.

Rosana faz um apelo — e quem é mãe ou pai vai entender perfeitamente:

— Olhem cada cantinho da casa. Cada fresta, cada sapato, cada toalha. Escorpião é sorrateiro, aparece onde a gente menos espera. A gente acha que nunca vai acontecer com a gente… até acontecer.

Helena hoje está bem, graças a uma junção de fatores: socorro rápido, médicos competentes e, segundo a família, uma boa dose de intervenção divina.

— Ela é nossa guerreirinha, nossa milagre — finaliza Rosana, com lágrimas nos olhos, mas agora de alívio. — A vida pregou um susto, mas também mostrou que ainda há esperança.