Demência em alta: mais de 50% dos casos são em mulheres, revela estudo
Demência: casos aumentam e mulheres são maioria

Um estudo divulgado no início de 2025 trouxe um alerta importante para a saúde pública global: o número de casos de demência está em ascensão. A pesquisa, publicada em janeiro, confirma uma tendência preocupante que afeta principalmente pessoas em idades mais avançadas, com um dado que chama a atenção: mais de 50% dos diagnosticados são mulheres.

Longevidade é apenas parte da explicação

Em um primeiro momento, a maior incidência de demência entre o público feminino pode ser atribuída a um fato demográfico conhecido: as mulheres tendem a ter uma expectativa de vida maior do que os homens. No entanto, os pesquisadores responsáveis pelo estudo são enfáticos ao afirmar que não é só isso. A longevidade, por si só, não explica completamente a disparidade observada nos números.

As evidências científicas agora apontam para uma combinação complexa de elementos que vão além do simples envelhecimento. Esses fatores adicionais, que contribuem para o maior risco em mulheres, ainda são pouco conhecidos pelo grande público, mas são considerados bastante comuns no cotidiano.

Quais são os outros fatores de risco?

Embora a pesquisa de janeiro de 2025 tenha confirmado a tendência de crescimento e a predominância feminina nos casos, ela também abre caminho para uma investigação mais profunda sobre as causas. Cientistas ao redor do mundo buscam desvendar quais são esses outros componentes que tornam as mulheres mais vulneráveis a desenvolver condições como o Alzheimer e outras formas de demência.

Entre as hipóteses estudadas, que vão desde diferenças hormonais ao longo da vida até aspectos sociais e de estilo de vida, está a necessidade de se olhar para a saúde cerebral feminina com uma lente específica. A compreensão desses fatores é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção mais eficazes e direcionadas.

Um alerta para a saúde pública global

O aumento constante dos casos de demência representa um desafio significativo para os sistemas de saúde e para as famílias em todo o mundo. A doença, que afeta a memória, a capacidade de raciocínio e a autonomia, tem um impacto social e econômico profundo.

A descoberta de que as mulheres são as mais afetadas reforça a urgência de políticas públicas e campanhas de conscientização que considerem as particularidades de gênero. Investir em pesquisa, diagnóstico precoce e suporte adequado para os cuidadores se torna ainda mais imperativo diante desses novos dados.

O estudo publicado em janeiro de 2025 serve, portanto, não apenas como um registro estatístico, mas como um poderoso chamado para a ação. Compreender todos os fatores por trás dos números é o primeiro passo para mudar essa trajetória e garantir um envelhecimento mais saudável para toda a população.