Gripe aviária no Bioparque do Rio: Número de aves mortas sobe para 18 e acende alerta
Gripe aviária no Bioparque do Rio: mortes sobem para 18

O Bioparque do Rio virou palco de uma situação que tá tirando o sono dos veterinários e biólogos da cidade. Sabe aquele frio na espinha quando a gente percebe que a coisa tá séria? Pois é. Mais duas aves bateram as asas pela última vez essa semana, vítimas da gripe aviária. Agora, o número chega a 18 — e olha que o bicho (ou melhor, o vírus) parece longe de dar trégua.

Não é exagero dizer que o clima no parque lembra aqueles filmes de suspense, sabe? Todo mundo de máscara, luvas até o cotovelo e aquele silêncio pesado. As equipes trabalham 24 horas por dia pra conter o avanço do surto, mas a doença — assim como um passageiro clandestino — insiste em pegar carona de ave em ave.

O que tá rolando nos bastidores

Pra você ter ideia, o protocolo de segurança foi turbinado. Áreas de quarentena? Criadas. Monitoramento triplicado? Feito. E ainda assim, o vírus H5N1 (esse é o nome do vilão da história) mostra que não veio pra brincadeira. "É como tentar conter um vazamento com as mãos", confessa um funcionário que preferiu não se identificar.

  • Vítimas: A maioria são aves aquáticas — aquelas que a gente sempre vê nadando tranquilamente nos lagos
  • Risco humano: Autoridades garantem que o perigo pra gente é baixo, mas ninguém tá baixando a guarda
  • Origem: O mistério continua — será que veio com aves migratórias ou escapou de algum criadouro?

Enquanto isso, os visitantes do parque — que já diminuíram consideravelmente — andam meio assim: entre a curiosidade mórbida e o medo discreto. "Vim porque meu filho insistiu, mas confesso que tô de olho em qualquer ave que espirre", brinca (ou não) a dona Maria, 42 anos.

E agora, José?

O Ministério da Agricultura tá com a pulga atrás da orelha — e não é pra menos. Se tem uma coisa que a gente aprendeu com a pandemia é que vírus não respeita fronteiras. O plano agora é ampliar os testes pra outras regiões do estado, principalmente onde tem granjas comerciais. Porque convenhamos: se o negócio pegar na indústria avícola, aí o buraco é mais embaixo.

Enquanto os especialistas correm contra o relógio, as aves do Bioparque seguem sendo as estrelas involuntárias desse drama ecológico. Resta saber: será que a gente vai conseguir virar o jogo a tempo, ou o pior ainda tá por vir?