
Eis que o Nordeste brasileiro entra no radar de um problema que até então parecia distante: a gripe aviária. Pela primeira vez, a doença — que já deu dor de cabeça em outros cantos do mundo — foi detectada em aves domésticas na região. E olha que não foi num galinheiro qualquer, mas num criadouro de fundo de quintal, daqueles que a gente imagina ser imune a esse tipo de surpresa.
Onde foi parar essa história?
Pois é. O caso foi confirmado pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), mas os detalhes exatos do local ainda são mantidos em sigilo — coisa de evitar alarme desnecessário, dizem. Só sabemos que foi numa propriedade pequena, onde as galinhas ciscavam tranquilas até virarem notícia nacional.
E agora? Bom, o protocolo é claro: todas as aves do local foram sacrificadas (sim, é tão drástico quanto parece). Um raio de 10 km ao redor virou zona de vigilância reforçada. Nada entra, nada sai sem passar por uma inspeção digna de aeroporto internacional.
E os humanos?
Aqui vai o alívio: até onde se sabe, o vírus H5N1 — esse é o nome do "vilão" — não pegou carona em nenhum morador da região. Mas os técnicos estão de olho em quem teve contato direto com as aves. Sintoma suspeito? Já sabe: corre pro médico mais próximo.
"Mas eu como ovo todo dia!" Calma, cozinheiro de plantão. Segundo os especialistas, o calor do fogão é suficiente pra mandar o vírus pra vala. O risco mesmo está em mexer com ave doente sem proteção — e olhe lá.
O que muda agora?
- Fiscalização nas feiras livres? Redobrada.
- Granjas comerciais em alerta máximo? Óbvio.
- Aquele franguinho caipira da vovó? Melhor manter distância por enquanto.
O Ministério da Agricultura já acionou o modo "pé no acelerador", com coletivas de imprensa e orientações que pipocam nos grupos de WhatsApp de produtores. A mensagem é clara: "avisem qualquer coisa estranha, nem que seja uma pena fora do lugar".
Enquanto isso, os vizinhos do Nordeste — sim, vocês, Sudeste e Centro-Oeste — já começam a coçar a cabeça, revistando seus próprios quintais. Porque quando o assunto é vírus, fronteira estadual é só linha no mapa.