
Eis que a natureza dá seu sinal de alerta — e dessa vez foi dentro da USP de Ribeirão Preto. Um sagui encontrado morto no campus acabou de ter a causa confirmada: febre amarela. O Instituto Adolfo Lutz não deixou margem para dúvidas. A informação chegou na terça-feira (2) e, cara, a reação foi quase imediata.
Não deu outra. A direção do campus, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, montou um posto de vacinação direto no Centro de Vivência. Quem passa por lá pode se proteger das 8h às 17h, até sexta-feira (5). Uma mobilização daquelas!
Ah, e tem mais: não foi um caso isolado. Outro primata — também um sagui — morreu no final de agosto no Jardim Botânico, que fica bem colado na USP. Duas mortes assim, tão próximas… isso acendeu toda a luz amarela de prevenção na região.
Por que isso é importante?
Os macacos, sabia?, não são os vilões. Pelo contrário. Eles funcionam como verdadeiros sentinelas — indicadores precoces de que o vírus pode estar circulando por perto. Matar ou agredir esses animais é um erro brutal, além de crime ambiental. A verdadeira ameaça é o mosquito transmissor, o famoso Aedes aegypti — o mesmo da dengue, por sinal.
A recomendação das autoridades de saúde é clara: quem não se vacinou ou não tem certeza se tomou as duas doses, precisa correr atrás. Sabe como é: melhor prevenir do que remediar. Sem falar que febre amarela não é brincadeira; pode matar.
Fica esperto!
Se você mora na região ou vai passar por lá, fique de olho em sintomas como febre alta, calafrios, cansaço extremo — e, claro, não hesite em buscar ajuda médica. A vacina ainda é a maior arma. E olha, é de graça! Não dá para dar bobeira.
Ribeirão Preto já viveu surtos antes. A memória é curta, mas a doença, não. Que esse novo caso sirva de lembrete: saúde pública é coisa séria, e cuidado coletivo salva vidas.