
Você já parou pra pensar no que acontece quando a Justiça precisa intervir no sistema de saúde? No Espírito Santo — e no Brasil como um todo —, esse fenômeno tem virado uma espécie de bola de neve, crescendo sem controle e deixando todo mundo de cabelo em pé.
Não é exagero dizer que a judicialização da saúde virou um problema crônico. Sabe aquela receita médica que o SUS não consegue fornecer? Ou aquele tratamento caríssimo que só é acessível via ação judicial? Pois é. A coisa tá feia.
Por que isso virou um pesadelo?
Olha só: de um lado, temos pacientes desesperados — muitos com doenças graves — brigando na Justiça por remédios, cirurgias ou tratamentos. Do outro, o sistema público de saúde, que já opera no limite, sendo obrigado a cumprir decisões judiciais sem sempre ter estrutura pra isso.
E aí? Quem tá certo? Bom, a resposta não é tão simples quanto parece.
- Custo estratosférico: Alguns tratamentos custam mais que o orçamento anual de um hospital inteiro.
- Desigualdade: Quem tem acesso à Justiça consegue, quem não tem… bem, você sabe.
- Falta de planejamento: Muitas vezes, as decisões judiciais não levam em conta a sustentabilidade do sistema.
O que dizem os especialistas?
Conversamos com alguns "cabeças" do direito e da saúde, e a opinião geral é que precisamos de uma solução que não seja só reativa, mas preventiva. "A judicialização é um sintoma de um problema maior", diz um advogado especializado. "O SUS precisa de mais recursos e melhor gestão, senão vamos continuar enxugando gelo."
E não para por aí. Tem gente defendendo que as decisões judiciais deveriam considerar não só o caso individual, mas o impacto coletivo. Afinal, o que adianta salvar um paciente se isso significa deixar outros mil sem atendimento?
E agora, José?
Enquanto a discussão esquenta, uma coisa é certa: o tema exige maturidade e responsabilidade de todos os lados. Pacientes, governo, Judiciário — todo mundo precisa sentar à mesa e buscar saídas que não sacrifiquem nem o direito à saúde, nem a viabilidade do sistema.
Pra fechar com chave de ouro: será que a gente não tá tratando só as consequências, e não as causas? Algo pra refletir antes da próxima crise…