
Em uma sociedade onde o modelo tradicional de casamento ainda prevalece, um professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) está desafiando os padrões ao viver com três esposas. Sua história, que mistura amor, liberdade e questionamentos sociais, está redefinindo o conceito de poliamor no Brasil.
Um relacionamento fora do convencional
O docente, que prefere não revelar sua identidade, divide sua vida com três mulheres, todas cientes e consentidas com o arranjo. Segundo ele, o relacionamento é baseado em respeito, comunicação e amor mútuo. "Não se trata de promiscuidade, mas de uma escolha consciente de amar mais de uma pessoa", explica.
Os desafios do poliamor
Apesar da aparente harmonia, o professor enfrenta desafios diários. Desde olhares curiosos até questionamentos sobre a validade de seu relacionamento, ele precisa constantemente justificar sua escolha. "As pessoas têm dificuldade em entender que o amor não precisa ser limitado", comenta.
O debate acadêmico
Na UFBA, sua situação gerou discussões acaloradas. Enquanto alguns colegas apoiam sua liberdade de escolha, outros questionam o impacto na imagem da instituição. O caso reacendeu o debate sobre diversidade familiar e direitos conjugais no ambiente acadêmico.
O que diz a lei?
Atualmente, a legislação brasileira não reconhece uniões poliamorosas. O professor e suas parceiras vivem em um limbo jurídico, sem os direitos concedidos a casais tradicionais. Especialistas em direito de família apontam que casos como este podem pressionar por mudanças na lei.
A história desse professor baiano mostra que os modelos de relacionamento estão em constante evolução, desafiando não apenas convenções sociais, mas também o sistema jurídico brasileiro.