Vitória da Paternidade: Pai Consegue Redução de Jornada para Cuidar de Filha Autista em MG
Pai reduz jornada para cuidar de filha autista em MG

Imagine ter que escolher entre o sustento da família e o cuidado com um filho que precisa de você. Essa era a realidade angustiante de um pai em Juiz de Fora, até que a Justiça entendeu que algumas coisas não têm preço.

E olha que história emocionante: um trabalhador conseguiu na Justiça do Trabalho o direito de reduzir sua jornada para acompanhar o tratamento da filha, uma menina autista de cinco anos. A decisão é da 2ª Vara do Trabalho da cidade e está fazendo muita gente repensar o que realmente importa.

Não foi fácil, mas valeu cada batalha

O pai – que preferiu não ter seu nome divulgado – enfrentou meses de ansiedade antes da vitória judicial. Ele trabalhava em uma empresa local e via a necessidade da filha bater de frente com a rigidez da carga horária. "Às vezes a gente se sente sozinho nessas horas", comenta quem conhece casos similares.

Agora, com a redução de duas horas diárias, ele pode levar a menina às sessões de terapia sem medo de represálias no emprego. E sabe o que é mais bonito? A empresa nem contestou o pedido quando viu os documentos médicos. Até que enfim um final feliz!

O que diz a lei?

Muita gente não sabe, mas a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê possibilidades assim – embora cada caso seja um caso. A juíza Maria Lúcia Cardoso de Magalhães, que proferiu a decisão, foi categórica: "O melhor interesse da criança deve prevalecer sobre interesses corporativos".

E não para por aí: a decisão abre um precedente importantíssimo para outras famílias na mesma situação. Afinal, quantos pais e mães por aí deixam de buscar seus direitos por puro desconhecimento?

Um alívio que vai além do financeiro

O estresse de conciliar trabalho e cuidados especiais é algo que não se mede em números. A mãe da criança já acompanhava as terapias, mas a participação do pai era limitada pelos horários rígidos. Agora, com a flexibilização, a menina terá ambos os pais presentes de forma mais integral no seu desenvolvimento.

Especialistas em inclusão comemoram a decisão. "Isso mostra que a sociedade está, mesmo que devagar, evoluindo na compreensão do autismo", observa uma terapeuta que preferiu não se identificar.

E você? Acha que as empresas deveriam ser mais flexíveis com funcionários que têm filhos com necessidades especiais? A discussão está apenas começando...

Enquanto isso, em Juiz de Fora, uma família dorme mais tranquila tonight. E isso, meus amigos, não tem preço que pague.