
O silêncio na casa da família Silva, no bairro Parque das Palmeiras, em Angra dos Reis, nunca foi tão ensurdecedor. Desde a última segunda-feira (8), por volta das 19h, Maria das Graças Silva, de 57 anos, simplesmente sumiu. E ninguém sabe por quê.
Quem conversa com a irmã dela, Maria Aparecida, percebe na voz um misto de desespero e esperança – aquele fio tênue que teima em não se romper. "Ela saiu de casa e não voltou mais. Não é comum, ela sempre avisa", conta, com a fala embargada. A preocupação aumentou quando a noite caiu e Graças, como é conhecida, não deu notícias.
Como Tudo Aconteceu
Maria das Graças estava vestindo uma calça jeans e uma blusa de malha listrada nas cores preta e branca. Detalhes que ficaram gravados na memória dos familiares e que agora são pistas preciosas. A Polícia Militar já foi acionada e registrou um Boletim de Ocorrência (BO) pelo desaparecimento.
O caso está sendo tratado com a seriedade que merece. Afinal, sumir do mapa sem deixar rastro não é normal. Quem a viu? Para onde ela poderia ter ido? As perguntas se multiplicam, mas as respostas ainda não chegaram.
O Apelo da Família
Enquanto as buscas continuam – e acreditem, continuam –, a família faz um apelo emocionado. "Pedimos a quem souber de qualquer informação, por menor que seja, que entre em contato. Qualquer detalhe pode fazer a diferença", reforça a irmã.
Os canais são os oficiais: Disque-Denúncia (181) ou a própria Delegacia de Angra dos Reis. Não custa nada ficar de olho. Às vezes, a solução de um mistério está nos olhos de quem está ao nosso lado.
Enquanto isso, a cidade segue sua rotina. Mas para a família Silva, o tempo parou. E só vai voltar a andar quando Graças cruzar a porta de casa, são e salva.