A disputa pela guarda do filho da falecida cantora Marília Mendonça tem ganhado novos capítulos e dividido opiniões. De um lado, o viúvo Murilo Huff, pai da criança; do outro, a mãe da artista, que busca a custódia do neto. O caso, que já chegou à Justiça, revela tensões familiares e questões legais complexas.
Os detalhes do conflito
Desde o trágico acidente que vitimou Marília Mendonça em novembro de 2021, a relação entre Murilo Huff e a família materna da cantora tem sido marcada por desentendimentos. Agora, a disputa se concentra no futuro do pequeno herdeiro, que tem apenas 2 anos.
Fontes próximas ao caso revelam que a avó materna alega "melhores condições emocionais e estruturais" para criar o neto, enquanto Murilo Huff defende seu direito paterno. O processo tramita em sigilo, mas especialistas apontam que a Justiça tenderá a priorizar o bem-estar da criança.
O que diz a lei?
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em casos de disputa de guarda, o foco deve ser sempre o interesse do menor. Fatores como vínculo afetivo, condições materiais e psicológicas são analisados minuciosamente pelo Judiciário.
"Não há regra absoluta. Avós podem conseguir a guarda se provarem que isso beneficia a criança, mas a preferência legal é pelos pais", explica a advogada familiar Dra. Renata Oliveira.
Repercussão nas redes sociais
O caso tem gerado intenso debate nas plataformas digitais, com fãs da cantora se dividindo entre apoiar o viúvo ou a família materna. Alguns argumentam que a criança deveria ficar com o pai, enquanto outros defendem que os avós teriam mais experiência para lidar com a criação.
Psicólogos alertam para os riscos dessa exposição: "Crianças em processos de guarda já passam por situações delicadas. A publicidade excessiva pode agravar traumas", comenta o especialista em desenvolvimento infantil Dr. Marcos Ribeiro.
