Quem já viajou com crianças sabe: o caos pode começar antes mesmo de sair de casa. Mas e no aeroporto? O Aeroporto Internacional de Confins (BH) resolveu dar uma mãozinha aos pais desesperados — ou apenas preventivamente estressados — com dicas que valem ouro para a alta temporada.
Bagagem emocional (além da física)
Primeiro: respire. A equipe do aeroporto sugere chegar com pelo menos 3 horas de antecedência. Parece exagero? Só até você lembrar da última vez que seu filho decidiu que era hora de explorar todos os banheiros do terminal.
Ah, e aquela mochila de emergência? Inclua:
- Lanches que não derretam (ou manchem)
- Mudas de roupa — sim, para você também
- Brinquedos silenciosos (abençoado quem inventou massinha de modelar)
Zonas de escape
O terminal tem áreas específicas para crianças — quase oásis em meio ao tumulto. A dica de ouro? Localize-as no mapa antes. Porque procurar com um pequeno no colo e três malas atrás é tipo missão impossível em modo hard.
E atenção: os carrinhos de bebê são permitidos até o embarque. Mas se for daqueles ultra-chiques, melhor verificar as medidas antes. Nada pior que descobrir na hora que seu Bugaboo virou problema de logística.
Documentação: o pesadelo burocrático
Aqui vai o que pode arruinar suas férias antes delas começarem: documentos. Para voos nacionais, certidão de nascimento ou RG da criança. Internacionais? Passaporte válido e, em alguns casos, autorização judicial se estiver viajando só com um dos pais.
Uma funcionária do aeroporto, que prefere não se identificar, conta: "Já vi casais perderem voos porque a autorização estava vencida por um dia. É de cortar o coração."
Na hora do aperto
Filas com crianças pequenas deveriam contar como treino de resistência. Mas há atalhos: muitas companhias oferecem prioridade no embarque para famílias. Pergunte ao fazer o check-in — às vezes eles não anunciam.
E se o desespero bater, lembre-se: a maioria dos funcionários já viu de tudo. Desde birras épicas até crianças que decidem que o raio-X é o momento ideal para uma sessão de esconde-esconde. Eles podem ajudar.
No final, tudo se resume a planejamento — e uma dose saudável de flexibilidade. Porque com crianças, mesmo os melhores planos podem virar... bem, uma aventura inesperada.
