Mãe de bebê reborn recorre à Justiça após ter licença-maternidade negada na Bahia
Mãe de bebê reborn luta por licença-maternidade na Bahia

Uma mãe residente na Bahia está enfrentando uma batalha judicial após ter seu pedido de licença-maternidade negado por adotar um bebê reborn. O caso, que chamou a atenção nas redes sociais, levanta questões importantes sobre direitos trabalhistas e o reconhecimento legal de pais e mães de crianças adotivas, mesmo quando se trata de bonecos hiper-realistas.

O que é um bebê reborn?

Bebês reborn são bonecos artisticamente elaborados para imitar recém-nascidos de maneira extremamente realista. Muitas pessoas os adotam por razões terapêuticas, emocionais ou artísticas. No entanto, a legislação trabalhista brasileira não prevê licença-maternidade para esse tipo de "adoção".

O caso da mãe baiana

A mulher, que preferiu não se identificar, recorreu à Justiça após a empresa onde trabalha se recusar a conceder o benefício. Ela argumenta que o bebê reborn a ajudou a superar um luto e que, emocionalmente, cumpre o papel de um filho. A decisão judicial ainda está pendente, mas o caso já gera debates sobre a necessidade de atualizar as leis trabalhistas.

Implicações legais

Especialistas em direito trabalhista explicam que, pela legislação atual, a licença-maternidade só é garantida para casos de adoção legal de crianças reais. No entanto, defendem que casos como esse podem abrir precedentes para discussões sobre saúde mental e direitos no ambiente de trabalho.