Não é todo dia que um pastor — famoso por distribuir cigarros durante cultos — resolve entrar na roda da política. Mas Márcio Pôncio, o controverso "Pastor do Cigarro", parece gostar mesmo de chocar. Dessa vez, o alvo são as urnas em Três Rios, RJ.
Quem acompanha os causos da região já conhece o personagem. De batina e maço de Derby na mão, ele virou meme nacional ao defender que "fumar é um ato de fé". Agora, troca os púlpitos por comícios, mas sem abandonar o estilo excêntrico.
Entre a cruz e a cédula
O que leva um pregador — que já foi acusado de incentivar vícios — a querer um cargo público? Dinheiro? Influência? Ou pura teatralidade? Difícil dizer. O certo é que sua campanha promete ser... diferente.
- Já imaginou santinhos eleitorais com foto dele soprando fumaça?
- E promessas de "mais liberdade religiosa (e tabagista)"?
Brincadeiras à parte, a candidatura levanta debates sérios. Alguns moradores acham graça. Outros torcem o nariz — literalmente — lembrando que saúde pública e cigarro não combinam.
Três Rios no centro da polêmica
A cidade, que normalmente vive no ritmo pacato do interior fluminense, agora tem assunto para semanas de bate-papo na praça. Nas redes sociais, os comentários dividem-se entre:
- "Genial! Precisamos de políticos sem medo de ser diferentes"
- "Absurdo! Um escárnio com a democracia"
- "Só quero ver no que vai dar..." (a maioria, diga-se)
Enquanto isso, os partidos tradicionais observam tudo com um misto de curiosidade e desconforto. Afinal, como competir com um candidato que tem — além de fiéis — uma legião de memes nas redes?
Uma coisa é certa: essas eleições em Três Rios prometem mais fumaça que fogo. Resta saber se o eleitorado vai comprar o discurso ou deixar a candidatura... virar cinza.
