Secretário de Defesa dos EUA choca ao compartilhar vídeo de pastor contra voto feminino
EUA: Secretário de Defesa compartilha vídeo contra voto feminino

Eis que o mundo acorda com mais uma bomba política — e dessa vez, veio de onde menos se esperava. O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, figura que deveria zelar pela segurança nacional, resolveu dar asas à polêmica ao compartilhar um vídeo que tá dando o que falar.

O tal vídeo — pasmem — mostra um pastor defendendo, com unhas e dentes, que mulheres não deveriam ter direito ao voto. Sim, você leu certo. Em pleno 2025, alguém ainda acha que o lugar da mulher é longe das urnas.

O vídeo que virou pavio

O conteúdo, que parece ter saído direto dos anos 1950, circulou nas redes do secretário sem qualquer comentário ou contextualização. Só o link, cru e direto, como quem diz: "Olha só que pérola encontrei".

E não é que a internet explodiu? De um lado, os defensores da "liberdade de expressão" batendo palmas. Do outro — e graças a Deus que são maioria — uma enxurrada de críticas.

As reações

  • "Isso é inacreditável vindo de um cargo tão importante", disparou uma usuária no X (antigo Twitter)
  • Outros questionaram: "Cadê o porta-voz pra explicar essa?". Até agora, silêncio.
  • Já os apoiadores do governo tentaram minimizar: "Só compartilhou, não significa que concorda". Será?

O que mais choca — e aqui vai meu palpite — é o timing. Numa semana em que os direitos das mulheres estão sob ataque em vários estados americanos, o secretário resolve soltar essa. Coincidência? Difícil acreditar.

O pastor da discórdia

O tal religioso do vídeo, que prefiro não dar ibope nomeando, argumenta com uma lógica que beira o absurdo. Segundo ele, o voto feminino "desestabilizou a sociedade". Como se bastasse olhar os noticiários pra ver que os verdadeiros desestabilizadores usam terno e gravata, não saias.

E olha que o cara vai além — sugere que as mulheres deveriam se contentar em "influenciar seus maridos". Alguém avisa pra ele que a escravidão acabou, por favor?

O silêncio que fala

Até o fechamento desta matéria, nem a Casa Branca nem o Pentágono se manifestaram. Esse mutismo — convenhamos — é quase uma confissão tácita. Quando é bom, a resposta é rápida. Quando é polêmica, o jeito é deixar a poeira baixar.

Mas poeira essa não vai baixar tão cedo. Em ano pré-eleitoral nos EUA, cada passo é calculado. E esse, definitivamente, foi um passo em falso.