
Eis que a fé e a política se entrelaçam mais uma vez, e de que maneira! Numa cerimônia que arrepiou até os mais céticos, dom Estevam dos Santos, bispo da Canção Nova, fez algo que está ecoando por todos os cantos: um apelo direto e fervoroso à padroeira do Brasil.
Não foi um pedido qualquer. Foi um daqueles momentos em que o silêncio na basílica ficou pesado, carregado de emoção. Com uma convicção que poucos têm, ele suplicou a Nossa Senhora Aparecida que afastasse do país o que chamou de 'fantasma do comunismo'.
Um Momento que Parou a Basílica
Imaginem a cena: o local mais sagrado para milhões de católicos brasileiros, lotado. E no meio da homilia, uma fala que soa quase como um grito de alerta. O bispo não usou meias-palavras. Foi claro, direto. Disse que o Brasil precisa ser protegido de ideologias que, na visão dele, ameaçam os valores cristãos desde a sua fundação.
Não é de hoje que dom Estevam fala sobre isso – quem acompanha sabe. Mas dessa vez, o tom foi diferente. Mais urgente. Quase um desabafo público diante do altar. Ele não pediu apenas; consagrou o Brasil às mãos da santa, num ato simbólico fortíssimo.
O que Realmente Significa esse Ato?
Para além do calor do momento, o que fica? É inegável que a fala do bispo joga lenha numa fogueira que já não para de queimar: a relação entre religião e Estado. De um lado, fiéis que veem no pedido uma defesa necessária. De outro, quem enxerga uma instrumentalização da fé para fins políticos.
Uma coisa é certa: o assunto não vai morrer tão cedo. Em tempos de polarização extrema, um discurso desses, vindo de uma figura tão influente, é como uma pedra atirada num lago – o impacto inicial é só o começo. As repercussões, essas vão se espalhar por muito tempo.
E aí, o que você acha? É um bispo usando sua voz para proteger o país, ou é religião demais na política? Difícil não ter uma opinião sobre isso.